Fracionamento de cromo em águas superficiais por ultrafiltração tangencial

Authors

  • Monique Dias Corrêa Souza Departamento de Geoquímica, Instituto de Química, Universidade Federal Fluminense (UFF) – Niterói(RJ), Brasil.
  • Joanna Maria da Cunha de Oliveira Santos Neves Departamento de Geoquímica, Instituto de Química, Universidade Federal Fluminense (UFF) – Niterói(RJ), Brasil.
  • Olga Venimar de Oliveira Gomes Instituto Três Rios, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) – Três Rios (RJ), Brasil.
  • Sílvia Maria Sella
  • Eduardo Duarte Marques Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Superintendência Regional de Belo Horizonte – Belo Horizonte (MG), Brasil.
  • Emmanoel Vieira Silva Filho Departamento de Geoquímica, Instituto de Química, Universidade Federal Fluminense (UFF) – Niterói(RJ), Brasil.

Abstract

Foram analisadas amostras de águas superficiais da Bacia de Drenagem contribuinte à Baía de Sepetiba, Rio de Janeiro, Brasil, com o intuito de avaliar o papel das frações particulada, coloidal e verdadeiramente dissolvida, na mobilidade/disponibilidade do cromo, por ultrafiltração tangencial (UF). As águas foram classificadas como classe 2, de acordo com a Resolução CONAMA 357 /2005,por tratar-se de águas superficiais, destinadas ao abastecimento doméstico.As concentrações totais de cromo, encontradas em todas as amostras, estavam dentro do nível máximo permitido pela legislação. A espécie predominante observada foi de Cr(OH)2+. Durante o período chuvoso, as concentrações de cromo variaram de 0,01–0,44 mg L-1, e foram preferencialmente associadas à fração particulada. No entanto, as concentrações foram uma ordem de grandeza maior nos pontos a montante, quando comparadas aos pontos a jusante do sistema. Durante a estação seca, as concentrações de cromo variaram de 0,01–0,17 mg L-1, e foram preferencialmente associadas à fração verdadeiramente dissolvida, com um comportamento homogêneo ao longo do sistema. Por outro lado, a fração coloidal não mostra diferenças significativas entre os períodos estudados. As diferenças observadas pela associação preferencial do cromo podem ser devido ao tratamento de águas municipais, bem como pelo sistema de distribuição.

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Author Biography

Sílvia Maria Sella

Departamento de Química Analítica, Instituto de Química, UFF – Niterói (RJ), Brasil.

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Published

2014-09-05

How to Cite

Souza, M. D. C., Santos Neves, J. M. da C. de O., Gomes, O. V. de O., Sella, S. M., Marques, E. D., & Silva Filho, E. V. (2014). Fracionamento de cromo em águas superficiais por ultrafiltração tangencial. Geochimica Brasiliensis, 28(1), 2. Retrieved from https://www.geobrasiliensis.org.br/geobrasiliensis/article/view/359

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